
Geralmente, quando alguém procura um profissional da saúde, como o psicólogo, é esperada uma solução rápida, que faça com que imediatamente seus problemas desapareçam, como um toque de mágica. Na verdade não é este o papel da Psicoterapia, pois ela pretende na relação entre psicoterapeuta e paciente oferecer auxílio para que o próprio paciente passe a entender melhor e ter mais consciência de suas características, de seus limites e de seu potencial.
Na Psicoterapia não estão em jogo os valores, as crenças e as verdades do psicoterapeuta. Ele não é um juiz para mostrar o que está certo ou errado e nem dará um parecer ou opiniões a respeito da situação apresentada pelo paciente. O terapeuta vai proporcionar uma relação de respeito, aceitando o paciente com todas as suas particularidades. Neste processo, o espaço terapêutico e o tempo dedicado ali são exclusivamente para o paciente, onde através, por um lado, da escuta e da disponibilidade em ajudar do terapeuta e, por outro lado, da fala, da reflexão e principalmente da disposição do paciente para ser ajudado, se darão as mudanças.
Entre as pessoas há uma diferença no nível de auto-conhecimento e isso é construído através da história de vida de cada um, de suas vivências e particularidades. Assim, algumas pessoas têm mais dificuldades do que outras para perceber os motivos que as fazem agir, pensar, sentir e até mesmo se emocionar de maneiras específicas em determinadas situações.
Mesmo com a semelhança humana, um indivíduo é diferente do outro. Cada qual tem seu ritmo e por este motivo, cada processo psicoterapêutico é único e cada indivíduo deve ser visto em suas dimensões biopsicossociais. Portanto, não há uma fórmula única que servirá igualmente para todas as pessoas!
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