domingo, 6 de setembro de 2009

Síndrome de Burnout

De onde vem esta classificação?

Síndrome é um conjunto de sinais e sintomas que evidenciam uma doença e burnout vem do verbo inglês “to burn out” que quer dizer queimar por completo, consumir-se.

O psicanalista nova-iorquino Herbert J. Freudenberger nomeou esta síndrome no início dos anos 70 e a definiu como “um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional”.
A pessoa portadora desta síndrome, começa a perceber que a sua atividade profissional que antes lhe dava prazer, no presente lhe causa cansaço e frustração. Além disso, alguns outros sintomas se apresentam, mas já foram observados mais de 100. Entre eles estão:
- oscilações de humor;
- distúrbios de sono;
- dificuldade de concentração;
- dor de cabeça;
- problemas digestivos; e
- tendência ao recolhimento.
Na atualidade, existe cada vez mais uma maior pressão nos variados segmentos profissionais.
Nos últimos anos o viver está mais veloz e agitado!
Ser e estar estressado passou a constituir o cotidiano profissional das pessoas.
O stress tem uma função necessária para a sobrevivência do ser humano, pois ele nos impulsiona a reagir em situações de perigo. Mas o que acontece é que hoje em dia este funcionamento é ativado, por exemplo, pela simples presença de alguém que represente uma autoridade profissional lhe cobrando alguma tarefa em seu trabalho. Com isso o organismo libera vários hormônios para a estimulação dos músculos, coração e pulmões. Neste caso, que não é uma situação real de perigo, o corpo se desgasta sem uma real necessidade.
Para evitar este problema é importante que o indivíduo tenha uma abertura para o relaxamento e para o prazer a partir de outras atividades que não sejam as profissionais.
O alicerce de sua vida deve ter vários pontos de apoio e não apenas o trabalho.
Se faz necessário que haja um equilíbrio entre tensão e relaxamento, trabalho e vida particular.
A prática de esportes, a dança, as relações interpessoais (família e amigos) são algumas práticas que podem ajudar nesta busca pelo equilíbrio.
O importante é que cada um deve compreender e buscar qual atividade produz este efeito de relaxamento e equilíbrio em sua vida!
As pessoas que sentem que atualmente não têm mais o prazer que tinham no início de seu trabalho e estão cada vez mais desinteressadas e estressadas, devem reavaliar a sua rotina e buscar a ajuda de um profissional.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

27/AGO - Dia do Psicólogo !

Como surgiu esta profissão no Brasil?
Entre os anos de 1833 até 1890 foram criadas as faculdades de Medicina no Rio de Janeiro e na Bahia. Neste período não havia ainda nenhuma sistematização ou institucionalização do conhecimento psicológico. A psicologia não era uma prática delimitada e sequer era regulamentada. Na verdade, existiam pessoas interessadas nos assuntos e questionamentos psicológicos inclusive, médicos, filósofos, etc., mas não existia, de fato, a profissão de psicólogo no Brasil até o século XIX.
A profissão de Psicólogo foi reconhecida pela Lei 4.119 de 27 de Agosto de 1962 (Dispõe sobre os cursos de formação em Psicologia e regulamenta a profissão de Psicólogo) que por sua vez foi regulamentada pelo Decreto 53.464, de 21 de Janeiro de 1964 (dispõe sobre a profissão de Psicólogo).
Atualmente, diversas são as especialidades do psicólogo.
Entre elas, deixo em destaque algumas delas e suas atribuições segundo o CRP/SP – Conselho Regional de Psicologia de SP:

· Psicologia Escolar/Educacional
·
Psicologia Organizacional e do Trabalho
·
Psicologia Clínica
·
Psicologia Jurídica
·
Psicologia do Esporte
·
Neuropsicologia
·
Psicologia de Trânsito

sábado, 8 de agosto de 2009

Pais e Filhos

Luciano e Bia Souza Lima - cumplicidade!
"As muitas histórias nascidas das relações entre pais e filhos, com seus momentos de alegria, cumplicidade, tensão e descobertas, motivadores de impressões e sentimentos que acompanharão o ser por toda a sua existência, sempre fascinaram o ser humano. Muitas teorias, livros, filmes e músicas foram feitos sobre o tema, resultando ora em grandiosas declarações de amor, ora em simples retratos inusitados de situações vividas pela maioria, que sob um olhar mais atento, revelam a profundidade e a beleza dessa relação". (Cristiano Lima, Produtor do show Pais e Filhos)
Inspirada neste texto, deixo a sugestão de uma música para celebrar este dia especial na vida de todos que tiveram ou têm um super Pai!

domingo, 2 de agosto de 2009

Psicoterapia - como funciona ?

A palavra “terapia” significa tratamento, portanto Psicoterapia quer dizer tratamento psicológico. Este tratamento é um processo que promove um maior desenvolvimento da percepção do indivíduo sobre si mesmo, ou seja, de seus comportamentos, pensamentos e emoções.
Geralmente, quando alguém procura um profissional da saúde, como o psicólogo, é esperada uma solução rápida, que faça com que imediatamente seus problemas desapareçam, como um toque de mágica. Na verdade não é este o papel da Psicoterapia, pois ela pretende na relação entre psicoterapeuta e paciente oferecer auxílio para que o próprio paciente passe a entender melhor e ter mais consciência de suas características, de seus limites e de seu potencial.
Na Psicoterapia não estão em jogo os valores, as crenças e as verdades do psicoterapeuta. Ele não é um juiz para mostrar o que está certo ou errado e nem dará um parecer ou opiniões a respeito da situação apresentada pelo paciente. O terapeuta vai proporcionar uma relação de respeito, aceitando o paciente com todas as suas particularidades. Neste processo, o espaço terapêutico e o tempo dedicado ali são exclusivamente para o paciente, onde através, por um lado, da escuta e da disponibilidade em ajudar do terapeuta e, por outro lado, da fala, da reflexão e principalmente da disposição do paciente para ser ajudado, se darão as mudanças.
Entre as pessoas há uma diferença no nível de auto-conhecimento e isso é construído através da história de vida de cada um, de suas vivências e particularidades. Assim, algumas pessoas têm mais dificuldades do que outras para perceber os motivos que as fazem agir, pensar, sentir e até mesmo se emocionar de maneiras específicas em determinadas situações.
Mesmo com a semelhança humana, um indivíduo é diferente do outro. Cada qual tem seu ritmo e por este motivo, cada processo psicoterapêutico é único e cada indivíduo deve ser visto em suas dimensões biopsicossociais. Portanto, não há uma fórmula única que servirá igualmente para todas as pessoas!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Auto-Ajuda ajuda ? ? ?

Atualmente há um grande número de livros, sites e até mesmo cursos de auto-ajuda. Diversos são os temas abordados como, por exemplo, ambiente corporativo, esporte, qualidade de vida, aprimoramento intelectual e emocional, dicas sobre profissões, mais especificamente, ligadas às vendas e liderança, e em sua grande maioria, os temas psicológicos.
Os temas são tratados de uma maneira bastante educativa, onde alguém ensina e alguém aprende, às vezes se ajusta ou se adapta a alguma situação. Nestes casos há uma substituição de determinados modos de ser, de estar e de agir de um indivíduo por um outro modo tido como necessário à convivência ou ao ajustamento do mesmo ao seu grupo ou à sociedade.
Falando em ajustamento e adaptação é fácil vir logo à mente os títulos comumente utilizados pela auto-ajuda: O melhor dos... ; 100 dicas para...; O segredo de...; O poder do... ; O campeão...; Seja um líder em...
As sugestões ou dicas são formatadas como um manual, com respostas prontas. São oferecidas algumas coisas (saúde, riqueza) e é evidenciada a idéia de que para que isto aconteça, basta apenas que o indivíduo acredite em si próprio e siga o manual.
O que não fica claro é que estes desejos podem não ser atingidos.
Quando isto acontece, poderão ser experimentados sentimentos de frustração, infelicidade e incapacidade de realizar seus objetivos, às vezes sentidos mais fortemente do que os que a pessoa estava sentindo antes de procurar a auto-ajuda.
Ainda há mensagens que colocam a responsabilidade pelo sucesso ou não do alcance aos objetivos, no tamanho da vontade do indivíduo em realizar os seus desejos.
A felicidade é tida como uma questão de escolha, independente da situação e da história de vida da pessoa.
A auto-ajuda acaba buscando apoio para as inquietações humanas, mas sem fazer com que a pessoa entenda direito o por que daquele sentimento, a causa de determinado comportamento, a origem de seus questionamentos e quais são suas reais dificuldades.
Será que estas sugestões dadas como uma receita idêntica para todas as pessoas podem aplacar verdadeiramente os sofrimentos tão particulares de cada pessoa que procura a auto-ajuda?

domingo, 19 de abril de 2009

TCC - Trabalho de Conclusão de Curso



VIOLÊNCIA – O CAOS SOCIAL
Um estudo sobre a visão dos universitários a respeito da violência na atualidade


AUTORES: Paula, R. C.; Peixoto, S. R. D.; Santos, J. L. ; Sibílio, R. A.; Souza, C. C. .
ORIENTADOR: Abdul-Rahim, M. A. - Mestre e Doutor em Psicologia Clínica pela USP.

RESUMO

Esta pesquisa teve como objeto de estudo “a visão dos universitários sobre a violência na atualidade” e objetivou conhecer a visão dos universitários dos cursos de Psicologia e Direito na cidade de Santos. Foram entrevistados 52 universitários terceiro anistas de Universidades pública e privada sendo 26 alunos de cada curso, de ambos os sexos, com idade e classe econômica variada. Foi utilizado um questionário com perguntas fechadas e abertas, o que possibilitou a análise quantitativa e qualitativa dos resultados. O referencial teórico utilizado para a análise dos dados foi o da Psicanálise. Ambos os alunos, de psicologia e direito, apontaram para uma visão banalizada da violência. No que se refere à ação da mídia na contribuição da violência, os universitários de psicologia, em sua maioria, creditaram influência parcial na produção de fenômenos violentos. Já entre os estudantes de direito 50% respondeu que a influência é parcial e 50% que a influência é total. Sobre o aumento ou diminuição da violência a partir da redução da maioridade penal, 50% dos estudantes de psicologia entende que o fenômeno da violência não aumentaria e 42,31% acredita que tal medida desencadearia no aumento da violência. Para 76,92% dos alunos de direito a violência não aumentaria. A respeito dos fatores que motivam a violência, os alunos de direito e psicologia, entendem que a combinação de conteúdos inatos e ambientais são determinantes na produção da violência. Visto que este tema é de extrema importância, complexidade e grande valor social, acreditamos ser necessário que estudos mais profundos sejam feitos para enriquecimento dos trabalhos acadêmicos e para a formação e capacitação de profissionais envolvidos com este tema.

Palavras-chave: Psicanálise, Violência, Sociedade, Universitários.

Pesquisa Científica Desenvolvida



UM OLHAR PARA ALÉM DO REAL
Um estudo sobre a auto-imagem do morador de rua engajado em projeto coletivo de geração de renda


AUTORES: Paula, R. C.; Santos, J. L. ; Sibílio, R. A.; Souza, C. C. .
ORIENTADORA: Teixeira, L. C. – Psicóloga e Mestre em Psicologia Social pela PUC/SP.

RESUMO


O assunto discutido refere-se à auto-imagem do morador de rua engajado em projeto coletivo de geração de renda. Sob a ótica da Psicologia Sócio-Histórica, este projeto objetivou pesquisar a subjetividade dos moradores em situação de rua compreendendo as motivações que os levaram a tal condição e estratégias para converter tal ocorrência. Foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas, levantados os núcleos de significados e feita a análise psicossocial dos mesmos. Foram entrevistados 8 adultos de ambos os sexos, que participam do Projeto de Inclusão Cidadã Fênix na cidade de Santos/SP. Utilizamos cinco categorias de análise: motivos para a condição de rua; estratégias de sobrevivência; motivos para a organização coletiva; formas coletivas de organização; e auto-imagem. Nos resultados obtidos o consumo de drogas e álcool é o principal motivo que leva as pessoas à condição de rua. Há a prevalência de ações e projetos assistencialistas na sociedade como um todo, sendo necessário uma reformulação de tais estratégias objetivando a produção de autonomia do sujeito, para que o mesmo possa desenvolver novas formas de sobrevivência. Os motivos para a organização coletiva são a busca do resgate da identidade, da dignidade, da autonomia e uma melhor qualidade de vida. As formas coletivas de organização não são as de cooperativismo, sendo esta prática substituída pela participação em projetos sociais já existentes. Quanto à auto-imagem, os sujeitos desenvolveram novas formas de organização do pensamento, evidenciadas pelo sentimento de maior capacidade de realização, por se verem como vitoriosos e com perspectivas de conquistas futuras. Acreditamos que estratégias individualizadas de enfrentamento da situação não são viáveis para que a superação da condição de rua ocorra. Esta se dá principalmente através da oportunidade de inclusão em projetos coletivos de geração de renda.

sábado, 28 de março de 2009

Serviços Psicológicos

Psicodiagnóstico: é uma avaliação psicológica, feita com propósitos clínicos e, portanto não abrange todos os modelos de avaliação psicológica de diferenças individuais. É um processo que visa identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com um foco na existência ou não de psicopatologia.

Psicoterapia: é um método de tratamento dos problemas psíquicos que é realizado através da utilização de técnicas especializadas e da própria relação entre o terapeuta e e o paciente.

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